quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Veja bem, meu bem.

Mas, meu bem, eu entendo!
Eu não saio do tom.
Eu não deixo a música.
Eu interpreto o Chico, Caetano e Cazuza, mas já que estamos distantes de tudo, eu posso te abraçar iguais às grandes melodias fazem quando à escutamos.
Sim, meu bem, eu não te entendo!
Às vezes escondido a gente chora. Choramos feitos pássaros no cativeiro. Poderíamos voar igual a uma rosa na mão, mas vão os planos e contraplanos que um dia fizemos juntos. Você some. Aparece. Some. Como aves na primavera. Eu entro no teu olhar com medo de você ter entrado em outro olhar, porém às vezes a vida é assim. Entre intervalos amamos o harmônico e viramos amadores na confusão. É um puro caos.

_Alana Thomé


Que tola eu sou!

Saudades ou o quê? 
Apenas um redemoinho
girando em meu ser.

E é a Lua que as vezes
me acalma, quão tão 
serena em minh'alma.

E eu curo na Lua que cresce.
E na cheia que logo me enlouquece. 

_Alana Thomé


Fez-me perceber que o beijo junta dois corações, que um filme dá fervor, mas que o afeto me afetou, nos afetou, é fato. Nada poderia ser melhor que o chão frio e dois no chão e que isso pudesse se transformar em prosa. Não é nada demais, era apenas a neblina sobre o nosso ser, mas quem acariciava o meu ser era você e que me olhava e tentava dizer algo. Não seriam apenas versos que vão nos transformar, porém são os sujeitos que vão transformar os versos, e por mais ridículos que sejam, mais belos e verdadeiros são. Não há apenas o meu mundo juntando um, há apenas o nosso mundo juntando dois. E, aí, eu fecharia meus olhos, nada aconteceria ali, só o seu beijo, árduo, molhado e lento, e então, tudo seria motivo, cada gesto seria a poesia, cada momento uma canção e a cada sofreguidão, os pelos levantavam com apenas um aperto de mão. Apenas afeto.

_Alana Thomé  

terça-feira, 3 de junho de 2014

Versos incertos.


Escrevo versos para te alegrar.
Escrevo prosas para te desejar.
escrevo poemas para te recompor
no lugar, no teu devido lugar;

[ao meu lado]

_Alana Thomé

...


Quantos papéis
jogados no lixo,
quantas canetas
com tintas acabadas
 e a letra toda
 desorganizada paira
 no vento como
 uma escapa.

_Alana Thomé

POETITE AGUDA


Assim, eu posso sentar no gramado e desde já escrever tudo de mais sagrado estado. Posso falar da infância, da família, amigos ou dos amores (estes já se foram). Na poesia a gente emprega tudo; uma pessoa que parou na alfabetização ou um alguém que está prestes a nascer, nada de preconceito, somos um deles e a cada dia aprendemos. Aonde a gente vai escrevendo  vai havendo outros pensamentos, estes mesquinhos ou não, são meus pensamentos. Recrio e passo por escrito à essência de cada capacitado de uma letra; fomos feitos para viver dentro da poesia, assim como o sexo.

_Alana Thomé

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A naturalidade do Ser.

Porque o ser natural é o ser que é capaz e incapaz, é o ser alegre, triste, carinhoso ou bruto (eu opto pelo o que é bom), o ser humilde e honesto. É o ser que faz outro ser para tratar nas profundezas do amor e mais incomparável abismo de sonhar, é ser completo e viver para estar completo. É ser o ser que a gente encontra nas nuvens, assim como nas gotículas das águas que caem do céu.
Faz bem ser natural, olhar o natural, sentir o natural, enfim, viver o natural até o fim da eternidade. 

_Alana Thomé

Reconstrua.

Tudo se renova;
tudo se constrói;
Faça das coisas pequenas
o para sempre,
paradoxo do moinho das
palhas vendidas e queimadas
ao léu.

_Alana Thomé 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Revela-te o teu erro
construa-te o teu ato
se mostra que és guerreiro
e lança a espada no peito
de uma roubalheira.

Governa as tuas atitudes,
não mostras a tuas dores,
finca no teu peito a perseverança
de muitos amores.

Devolve o teu ego,
mostra-te o teu retrato junto
com o teu elo e ver que
a tua coincidência não passa
de uma mera experiência.

Tira de ti o retrato que não é falado,
bota em ti o orgulho de ser retratado.
Mas, cuidado para não ser manjado
ao ver o status de ser polemizado.

Não se esqueças de ter a hipocrisia
como um papel rotulado, com apenas
uma distância a ser banalizado.
Jogue, lute e haja!

 _Alana Thomé

Quero flores
esbanjando
sorrisos.
Quero cores
para pintar a vida.
Quero amor e
ousadia para
balançar os
quadris
nessa noite
de Lua
quente e cheia.

_Alana Thomé

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Um alguém chamado: Eu



Poesia é inexplicável, é inclassificável. É indefinido e temido. É perfurante e despido. É o alucinante e também congestionante. Eu escrevo não para viver no mundo e sim para sair dele como algo elusivo. Posso melancolizar, exagerar mais que Cazuza, sentimentalizar mais que Los Hermanos e dramatizar mais que Chico Buarque. Posso ser igual a feijão com arroz ou como Aninha e Renato. Posso ter uma "serespaperconfi" com você, mas com a esperança de que seja para sempre. Infinito enquanto dure. Talvez eu misture tudo menos você, porquê você já é a mistura que eu preparo e é a única que consegue sair com um gostinho de pão de mel. E que os vultos não assustem o meu coração, mas que as vertigens voltem acompanhadas de prazer para que eu possa viver. E assim como o lápis precisa do papel, eu preciso da minha plenitude sobre o meu merecer e preciso ainda mais da minha soberania para o meu entardecer, mas que deixe subtender que eu sou uma pequena flor em olhos lindos de viver. E mesmo parecendo não ter fim, eu prefiro deixar assim subtendido, por que às vezes o abstrato estraga e é do estrago que eu gosto. 

_Alana Thomé



Flor  Dalila, diva minha
Cravo Russo, prospera na
minha melancolia, vive-me
assombrando com essas
palavras de vivermos em paz
em algum lugar, em um mundo
surreal na aurora boreal. 

sábado, 5 de abril de 2014

Nas malas trago a lembranças
a rima se faz longe.
O ser que estar para ousar parece 
inacabado. 

As rimas se fazem perto e 
desfrutam de um esperto
que se diz estar desperto.

A imagem se esconde
a vida se mostra monstro
as coisas que se perdem
vivem em desmonto.

Nada parece ser raro, só o amor,
que parece acabar, assim, cada
vez mais tenso ao lado de 
quem o despreza. 

Senta aqui e nós vamos
acordar e o mundo florescerão
em um novo lar que fica
pronto de ousar. 
Voa como passarinho,
te liberta como escravo; sabe-se
 que o desespero é grande...
Ó, minha linda menininha,
não me deixa só e prenda-me
como se fosse o seu leão selvagem
nessa tua selva em extinção.
Poesia morta

poesia viva

ela deságua  e

eu me afogo.

Socorro! Estou

morrendo

poeticamente

nessa enchente

de solidão! 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sensação estranha de um amor quase perfeito.

Faz muito tempo que não te escrevo, ficaram velhas todas as noticias. Os meus sentimentos estão diminuindo por ti, as lembranças de um passado bom o vento está levando tudo. 
Ao acordar vou tomar meu café da manhã com as lembranças do que foi bom, do que vivemos. Queria muito recordar isso tudo, mas já não tem mais como. As palavras que eu te escrevia as, noticias e todas as outras palavras belas e românticas que lhe dizia naquele pequeno e pedaço de papel já não consigo decifrar.
Naquele dia a tempestade chegava da cor dos teus olhos castanhos, justo no dia que você me dizia adeus, eu com uma xícara de café e meu livro quase adormecendo de tantas lembranças de nós dois. Agora, essa estranha sensação de que você estava voltando se foi. Eu sempre acreditei que daríamos certo, mas agora só lamento sua ida.

_Alana Thomé




quinta-feira, 27 de março de 2014

A força da escrita


Não consigo parar, estou descontrolada, alucinada. A escrita me suga de todas as formas, me desespera e me deixa maluca, mas esse é o único desespero que vale apena sentir.  A vontade maior é entrar no papel em branco e ser preenchida de letras lindas por outra pessoa de espírito bondoso e coração caótico. Tem-se algo que te alivia que, te deixa pura, melancólica e sentimental é a escrita. Isso vem de dentro, lá do fundo do teu ser, não é pra qualquer um saber surpreender desse modo de ser.  

Logo nós

Logo eu, que ligo o meu abajur  na escuridão para ver a tua sombra em meu pensamento. Logo eu, que olho para ti e deliro nesses olhos dissimulados. Logo eu, que conto as horas para você chegar mesmo sabendo que você nunca veio. Logo eu, que leio um livro de romance e vejo você ali, preso naquele livro. Logo eu, que participo de um filme de terror e sou eu que te salvo daqueles monstros que vagam pela a sua imaginação efetiva a noite. Logo eu, que penso em nós dois tomando café e com um gole queimando minha boca e você vindo para esfria-la. Logo eu, que vivo imaginando nós nos corrigindo de algo certo ou incerto, eu não sei ao certo. Logo eu, que sei que a graça do amor. Do nosso amor. Não estar em situações, não estar em “pressa”, não estar nas coisas mais comuns, nem em atos estranbólicos, estar nas coisas mais simples. Logo eu, que espero em Deus você chegar para vivermos uma história infinita enquanto você passar. Porque logo eu? Porque não você logo? Logo eu, que acredito mais em um, “Gosto demais de você”  do que em um “eu te amo”. Logo eu, que por incrível que pareça, apesar de não ser o melhor, mas me faz ser a melhor e a mais feliz como ninguém nunca fez. Sim, é logo eu, porque,  logo depois você veio. Logo depois você prestou atenção que sempre foi você. Mesmo nas palavras e pensamentos mais clichês, sempre foi você.

_Alana Thomé


Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.” 
                                                   __Carlos Drummond de Andrade


O difícil não é manter-se longe, sozinho ou a espera de algo e com medo de que falte paciência pra tudo isso. O difícil é manter-se perto do que nos quer longe, sozinho com alguém por perto e esperar o que já temos a certeza de que não irá voltar. Então, a paciência virá em último lugar, pois o que era de se esgotar já se esgotou, o “manter-se”.
_Alana Thomé

Imensurável astro



Deitada na rede em meu quintal posso avistar a Lua. Um astro tão perfeito, tão extraordinário. Sentir a brisa, observar a natureza nesse dia de sábado. Escutar Caetano, imaginar ter 3 filhos, discutir bobagens; é maravilhoso escrever. A gente ver que o papel e a caneta é um dos nossos melhores amigos e que com eles nós podemos compartilhar até o que não podemos compartilhar. Sentir a paz, sentir a felicidade, sentir um futuro perfeito e ainda sentir a presença de Deus. Não tem como a Lua, a noite não serem culpados de tudo isso. É uma imensidão que vivemos ao ver algo brilhante e redondo no alto, onde não podemos tocar, mas podemos sentir a energia positiva. São estrelas infinitas onde podemos contar, porém podemos perder as contas e mesmo assim da aquela risada deliciosa de: "Não me importo de contar de novo". Claro, amanhã é outro dia, tudo pode dá certo inclusive dá errado, e o que nos resta é crer que a cada dia possa ser um novo fim do mundo.

_Alana Thomé
Ei, mulher! Ensine-o, eduque-o.
Diga-o para respeitar as suas companheiras e diga-o que o seu melhor amigo é o livro, o papel e o lápis. Ele precisa saber que é raro algo assim e mais raro ainda saber manuseá-los. Você tem que ser essa coisa rara!
Dedique-o a felicidade e que o resto a gente pode inventar ou desinventar.
Leve-o para onde ventar.
Leve-o para qualquer lugar.
Fale-o sobre o amor e no entardecer, mostre-o, a Lua, as estrelas.
Viva o amanhecer, não apenas olhe.
Faça do amor perdido o mais singelo amor ao próximo.
E, que nada seja tempo perdido.
Que saibamos cultivar a vida para brotar a transparência do ser, do sentir e do permanecer.
Deseje as coisas puras e lindas e que tire o peso da dor, do sobreviver. 
E eu rodopio e tombo sempre
em buracos ou em um treco qualquer
e não sabendo o que é que a gente quer.

E, assim levando e não faltando as
curvas importantes e necessárias
ao qual sempre nos curvamos a negar.

Plantando, regando e colhendo, essa
é a lei que aprendemos em uma socialização
alternativa e deprimida a marcar.

Fim de vida, fim de prosa.
Não sabemos realmente o que
nos encosta-se a essa vida de escoras.
_Alana Thomé 

Doe afeto, o mundo necessita.

Já não vejo união, já não vejo solidariedade. Amor é banal e rareado. Sinto falta, me faço perguntas a um ser que vive dentro de mim movido a perguntas sem respostas. Uns falam outros deixam de falar, mas forçadamente, eu não vejo aonde a gente quer chegar. Vivo revidando tudo pra não faltar o que há de bom e contagiante, as pessoas não entendem os momentos que nos solidarizam, mas entendem aqueles que regem pelo o “não”, pelo o lado negativo. Elas só veem esse lado obscuro das coisas mesmo. Um sorriso, um olhar, um ato de carinho, ficar só com alguém que gostamos ou amamos (lembre-se sempre da diferença do gostar e amar, é importante), sentar e observar coisas simples que nos rodeiam. Mas, elas sempre vivem apressadas, perguntando as horas, subindo e descendo as escadarias da vida, é bastante comum e essas são as coisas “simples” e “importantes”, que elas necessitam para a sobrevivência. Não! Não é isso que te faz viver, não é disso que você necessita, não é isso que te faz sorrir e principalmente você não fica feliz em um fim do dia, de todos os dias chegar na sua casa e dá graças a Deus pelo o dia cansativo e “maravilhoso” que teve e deixando afetar os teus dois dias ou um, você quer mesmo se livrar de tudo isso, sair dessa rotina e viver uma bem melhor, mas estas, não te deixam. Elas te prendem, te amarram bem forte, em um nó que você não consegue nunca se desprender, até o final de suas vidas.  São por esses motivos, que envelhecemos e morremos tão rápido, porque não sabemos o SENTIDO DA VIDA, o que ela nos proporciona. Eu, particularmente, não estava interessada a escrever um texto e muito menos, dá o meu conhecimento, o pouco do saber da vida, – pouco mesmo. Tenho apenas 16. – para pessoas que necessitam, são pobres de seu próprio conhecimento ou que depois de ler vão dizer :  “É, ela estar certa.”  “Ela é sábia”. “Nossa quanta inteligência”. “Vou tentar praticar isso”. Mas, eu tento praticar sempre a solidariedade, a verdade e o amor, então eu preciso me doar e não faço outra coisa a não ser isso: doar-me.
_Alana Thomé
Das cinzas uma esperança,
Das sobras do dia um novo realce de uma criança.

Aventuras que vão e outras que ficam,
e um sorriso que finca onde a maré deságua.

Das pedras uma tartaruga,
das conchas uma pérola,
e as algas que morrem...
Os peixes se embebedam.

O fígado já não recebe.
Está tudo passando, devido esse plano,
a lucidez desaparece.

A criança já não sorri mais.
Pérolas já foram tiradas do caminho.
E enquanto os peixes...

Ah, esses... Esses morrem com o oxigênio
dissolvido da maré alta que está
provindo.
_Alana Thomé

Da solidão a gente aprende a escrever os textos mais belos. Aqueles que tiram suspiros, que tiram a dor e a discórdia. O tédio se retira, porque no momento você não o agrada. Criamos novas esperanças e proporcionamos uma vida longa e duradoura. Ter o propósito de que aquilo que a gente sente pode trasbordar tão bem pela nossa escrita e logo se transformar em uma poesia igualável. Depois, quando dá aquela ansiedade de que tem algo prestes a explodir e ser jogado em linhas, versos e prosas... É como se algo estivesse se renovando dentro do ser. 
É loucura pensar de como a poesia pode se encaixar tão bem em diversos modos.  A palavra “poesia” é tão meiga e breve que acabamos plantando amor por onde passamos. Plantando lealdade e gentileza. O coração é puro. O sorriso encantador. A voz suave de se ouvir. Os olhos um oceano e as mãos como um foguete a poetizar.
_Alana Thomé 

A vida em partes

Mas, e essa vida de transtorno, de idas e vindas. De vidas vividas, subversivas. Vida de derrotas e sofrimentos. Pensamentos que voam... E se eu cair e não me levantar mais?! São pensamentos de quando estamos no fundo do poço, não sabendo pra onde vamos, o que fazer...  Sim, são esses pensamentos que vagam muitas vezes na nossa imaginação. Deveríamos saber que mesmo não tendo mais esperança de que tudo uma hora passará, ela passa. Na vida temos que sentir arrepios pra que prolongue a arte do encontro. Devemos sorrir para os nãos da vida e mais tarde vai existir um SIM enorme e a conclusão vai ser o seu sorriso e os seus “por quês”.  Já dizia Cazuza: “O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói.”. Pessoas a todo instante se vão, outras ficam e outras hão de vir um dia e nunca mais ir. É o máximo lembrar-se disso. E se você achar que o que está fazendo é absolutamente seguro, então. Com certeza. Você está fazendo isso certo. A suprema felicidade da vida é fazer aquilo que você é. Que você seja amado apesar daquilo que você é, e não temer aos desafios da vida, pois é ele que lhe levará ao pico mais alto, podendo assim, alcançar todos os seus objetivos. E tudo aquilo que era negativo um dia sairá do seu caminho se transformando em coisas boas.

_Alana Thomé

A música com amor.

O destino te trouxe até aqui para eu te ensinar o som da melodia que lhe fiz.
Dentro dela existe o LÁ, SI, FÁ, MI, SOL. E nos meus acordes você fica ao meu LÁ-DÓ. Mas, eu entendo bem o porquê que às vezes eu fico pensando qual a poesia foi mais difícil de escrever, pois penso em determinado jeito em cada verso que escrevo. Posso te escrever ao som do berimbal, ao som de Jazz ou de MPB, mas prefiro te escrever a do improvisado, porque o ritmo é ritmado. Eu sou menina, sou anjo e sou mulher e consigo fazer um ritmo capaz de meu coração bater em LÁ e voltar em RÉ. Posso fazer cantos que nos embalam no ato e que nos reinventam em um eterno afeto, um afeto que... Sei lá me tira o suspiro igual as batidas do teu coração e de um jeito que separa sem sentir o som da melodia que desfiz. Eu sou mil formas de melodias, por favor, me deixe ser sua música?

_Alana Thomé