quinta-feira, 27 de março de 2014

Das cinzas uma esperança,
Das sobras do dia um novo realce de uma criança.

Aventuras que vão e outras que ficam,
e um sorriso que finca onde a maré deságua.

Das pedras uma tartaruga,
das conchas uma pérola,
e as algas que morrem...
Os peixes se embebedam.

O fígado já não recebe.
Está tudo passando, devido esse plano,
a lucidez desaparece.

A criança já não sorri mais.
Pérolas já foram tiradas do caminho.
E enquanto os peixes...

Ah, esses... Esses morrem com o oxigênio
dissolvido da maré alta que está
provindo.
_Alana Thomé

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