Logo
eu, que ligo o meu abajur na escuridão
para ver a tua sombra em meu pensamento. Logo eu, que olho para ti e deliro
nesses olhos dissimulados. Logo eu, que conto as horas para você chegar mesmo
sabendo que você nunca veio. Logo eu, que leio um livro de romance e vejo você
ali, preso naquele livro. Logo eu, que participo de um filme de terror e sou eu
que te salvo daqueles monstros que vagam pela a sua imaginação efetiva a noite.
Logo eu, que penso em nós dois tomando café e com um gole queimando minha boca
e você vindo para esfria-la. Logo eu, que vivo imaginando nós nos corrigindo de
algo certo ou incerto, eu não sei ao certo. Logo eu, que sei que a graça do
amor. Do nosso amor. Não estar em situações, não estar em “pressa”, não estar
nas coisas mais comuns, nem em atos estranbólicos, estar nas coisas mais
simples. Logo eu, que espero em Deus você chegar para vivermos uma história
infinita enquanto você passar. Porque logo eu? Porque não você logo? Logo eu,
que acredito mais em um, “Gosto demais de você” do que em um “eu te amo”. Logo eu, que por incrível
que pareça, apesar de não ser o melhor, mas me faz ser a melhor e a mais feliz
como ninguém nunca fez. Sim, é logo eu, porque, logo depois você veio. Logo depois você
prestou atenção que sempre foi você. Mesmo nas palavras e pensamentos mais
clichês, sempre foi você.
_Alana Thomé
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