O amor comeu o que eu costumava ser
Comeu minhas armaduras e paredes
O amor comeu minha coragem
Comeu os minutos que eu pensava em querer-te
Comeu o meu perdão e flores que te dei.
O amor também cortou minha paz João Comeu fartando-se de ternura e solidão, e hoje estou numa guerra
Sem saber se me rendo, se me entrego Se me perco, ou se me procuro. Espero que me procures...só nos teus olhares e lábios consigo encontrar a paz. O amor continua comendo as nossas aventuras, lembranças, objetivos e planos. O amor comeu tudo meu bem, menos o meu olhar, porque esse continua a te devorar. O amor pode continuar devorando tudo, menos o meu amor por ti.
Alana Thomé e Suellen Barbosa
Texto inspirado em João Cabral de Melo Neto.
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